A privatização dos empreendimentos agro-industriais aguardam apenas pelo instrutivo do Ministério da Agricultura e Pescas para dar início ao concurso público para concessão da gestão e exploração para entes privados, conforme noticiou esta semana a Angop.
Citando o porta-voz da Administração da Caála, João Sotembela Moma, a agência de notícias refere que os três silos de conservação de milho foram construídos em 2013, mas que nunca funcionaram.
Sem avançar o custo do projecto, o governante disse que os silos se encontram em condições razoáveis e apropriados para responder às necessidades das famílias camponesas e dos agricultores empresariais.
Possuem sistemas de maquinarias que calculam a temperatura apropriada de conservação, permitindo a preservação dos produtos por um longo período de tempo sem qualquer prejuízo.
Para além destas infra-estruturas, escreve a Angop, o município da Caála possui um Grémio de Milho em completo estado de abandono nas proximidades do Caminho-de-Ferro de Benguela, com uma capacidade de armazenamento de cinco mil e 580 toneladas de cereais.
De acordo com a Angop, o imóvel conta com 18 células de armazenamento de 250 toneladas cada e outras 12 que suportam 90 toneladas, que armazenavam a produção de milho das províncias do Huambo e da Huíla, o que fez da Caála a “Rainha do Milho de Angola”.
A municipalidade conta com 131 cooperativas agrícolas e 150 associações, constituídas por 66 mil e 205 camponeses que, anualmente, produzem numa área acima dos 70 mil hectares de terras aráveis, com foco no milho, feijão, hortícolas e tubérculos.

%20-%20BAI%20Site%20Agosto%20%20(1).png)













.jpg)