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Governo prepara privatização dos silos da Caála

Cláudio Gomes
9/2/2022
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Foto:
DR

Com capacidade para armazenar 12 mil toneladas de cereais, as três unidades agro-industriais construídas há nove anos no município da Caála, no Huambo, estão a um palmo de passar para a gestão privada

A privatização dos empreendimentos agro-industriais aguardam apenas pelo instrutivo do Ministério da Agricultura e Pescas para dar início ao concurso público para concessão da gestão e exploração para entes privados, conforme noticiou esta semana a Angop.

Citando o porta-voz da Administração da Caála, João Sotembela Moma, a agência de notícias refere que os três silos de conservação de milho foram construídos em 2013, mas que nunca funcionaram.

Sem avançar o custo do projecto, o governante disse que os silos se encontram em condições razoáveis e apropriados para responder às necessidades das famílias camponesas e dos agricultores empresariais.

Possuem sistemas de maquinarias que calculam a temperatura apropriada de conservação, permitindo a preservação dos produtos por um longo período de tempo sem qualquer prejuízo.

Para além destas infra-estruturas, escreve a Angop, o município da Caála possui um Grémio de Milho em completo estado de abandono nas proximidades do Caminho-de-Ferro de Benguela, com uma capacidade de armazenamento de cinco mil e 580 toneladas de cereais.

De acordo com a Angop, o imóvel conta com 18 células de armazenamento de 250 toneladas cada e outras 12 que suportam 90 toneladas, que armazenavam a produção de milho das províncias do Huambo e da Huíla, o que fez da Caála a “Rainha do Milho de Angola”.

A municipalidade conta com 131 cooperativas agrícolas e 150 associações, constituídas por 66 mil e 205 camponeses que, anualmente, produzem numa área acima dos 70 mil hectares de terras aráveis, com foco no milho, feijão, hortícolas e tubérculos.