Para alcançar tais desafios, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás disse, ao discursar na abertura da IV Edição da Conferência Angola Oil & Gas (AOG 2023), que o Governo tem trabalhado na melhoria dos instrumentos legais, fiscais e contratuais, para a criação de condições cada vez mais competitivas e transparentes para o investimento em projectos no up, mid e downstream.
“Entre as acções em curso, gostaríamos de mencionar a exploração em áreas de desenvolvimento, o redesenvolvimento de campos maduros, a extensão dos períodos das concessões e a aplicação de novos termos fiscais e contratuais em campos marginais”, frisou.
Para a sustentabilidade da produção a mais longo termo, salientou o ministro, o Governo delineou várias estratégias para o sector com um grande potencial para a captação de investimento privado nacional e estrangeiro, como a Estratégia Geral de Exploração de Hidrocarbonetos, Estratégia de Licitação 2019-2025.
“Bacias do Interior, a Estratégia de Licitação 2019-2025 que visa a adjudicação de mais de 50 novos blocos, o regime de oferta permanente de blocos que permite a adjudicação directa ou por concurso limitado de blocos e o regime jurídico sobre o conteúdo local para a promoção e desenvolvimento do conteúdo local no sector petrolífero, são exemplos dos vários instrumentos aprovados pelo Governo durante a última Legislatura”, realçou.

Ainda no upstream, explicou Diamantino Azevedo, estão a ser desenvolvidas acções para a exploração e produção do gás natural, um recurso importante para a transição energética, com ganhos económicos, sociais e ambientais para o país.
“O Plano Director do Gás Natural, em fase de consulta com os parceiros do sector, constituirá a estratégia para o desenvolvimento deste recurso, que irá contribuir para a diversificação da nossa economia, com a criação de indústrias petroquímicas, siderúrgicas, etc., constituindo oportunidades de investimento, principalmente para o sector privado”, disse.
Quanto ao mid e downstream, o ministro disse, também no seu discurso, que o país oferece oportunidades de investimentos nas áreas de refinação, armazenagem, transporte, distribuição e comercialização de produtos derivados do petróleo, mas também na construção de Postos de Abastecimento, para melhoria do sistema de distribuição.
Procurando a autosufuciência nos derivados de petróleo, aprovou a construção de três novas refinarias, sendo uma em Cabinda, outra no Soyo e no Lobito, bem como a construção de instalações de armazenagem em terra com destaque para o Terminal Oceânico da Barra do Dande, cuja primeira fase deverá estar concluída em 2024, congregando uma capacidade de armazenagem 582 mil metros cúbicos de gasóleo, gasolina e LPG.

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