O Governo desistiu da venda da participação de 15% no Standard Bank Angola (SBA), inicialmente via Oferta Pública Inicial(IPO), e transferiu para o Fundo Soberano de Angola (FSDEA). A decisão, confirmada através do Decreto Presidencial n.º 213/25, de 6 de novembro, retira parte do capital do banco do Programa de Privatizações (PROPRIV) 2023-2026.
A medida representa uma revisão da estratégia inicial de alienação de activos. O Estado havia incluído a totalidade da sua participação de 49% no SBA no programa de privatizações através do Decreto n.º 147/24, de 8 de julho de 2024. Posteriormente, o Despacho Presidencial n.º 148/24, de 5 de julho, autorizara a venda de 34% do capital através de uma Oferta Pública Inicial (OPI).
Num movimento complementar, o Presidente João Lourenço autorizou através do Despacho Presidencial n.º 317/25, a transferência dos 15% do capital social do banco para o FSDEA.
A operação significa que estas participações saem da esfera de gestão directa do Tesouro Nacional e passam para a alçada do Fundo Soberano, entidade que, segundo o documento, possui "competência especializada para a gestão estratégica de participações desta natureza".

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