O Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta, na cidade de Nairobi, capital do Quénia, ‘acordou’, nesta quarta-feira, 11, com cenário de filas enormes de passageiros, devido à greve convocada pelos trabalhadores.
A reivindicação, que está a condicionar seriamente o cumprimento das escalas de voos, deve-se à insatisfação dos funcionários em relação a um plano do Governo de conceder ao grupo indiano Adani a exploração do aeroporto por 30 anos.
A imprensa local reporta que a paralisação está a provocar filas intermináveis de passageiros e engarrafamentos ao redor do Aeroporto Internacional de Nairobi.
A empresa aérea nacional Kenya Airways, e a sua companhia aérea de baixo custo Jambojet, alertaram os seus clientes para “atrasos e possíveis cancelamentos” de voos com partida e chegada do/ao aeroporto.
Esta greve, ameaçada várias vezes no mês passado pelo Sindicato do Pessoal da Aviação do Quénia e depois suspensa para permitir negociações, foi convocada para a meia-noite desta quarta-feira.
O Sindicato denunciou negociações em curso entre o Governo de William Ruto e o grupo Adani destinadas a confiar à empresa indiana a expansão e modernização do referido aeroporto, num investimento de 1,85 mil milhões de dólares, em troca de um direito de exploração de 30 anos da unidade aeroportuária.

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