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Greve de funcionários provoca filas ‘intermináveis’ de passageiros no Aeroporto de Nairobi

Victória Maviluka
11/9/2024
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Foto:
DR

Reivindicação deve-se à insatisfação dos funcionários em relação a um plano do Governo de conceder ao grupo indiano Adani a exploração do aeroporto por 30 anos.

O Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta, na cidade de Nairobi, capital do Quénia, ‘acordou’, nesta quarta-feira, 11, com cenário de filas enormes de passageiros, devido à greve convocada pelos trabalhadores.

A reivindicação, que está a condicionar seriamente o cumprimento das escalas de voos, deve-se à insatisfação dos funcionários em relação a um plano do Governo de conceder ao grupo indiano Adani a exploração do aeroporto por 30 anos. 

A imprensa local reporta que a paralisação está a provocar filas intermináveis ​​de passageiros e engarrafamentos ao redor do Aeroporto Internacional de Nairobi.

A empresa aérea nacional Kenya Airways, e a sua companhia aérea de baixo custo Jambojet, alertaram os seus clientes para “atrasos e possíveis cancelamentos” de voos com partida e chegada do/ao aeroporto.

Esta greve, ameaçada várias vezes no mês passado pelo Sindicato do Pessoal da Aviação do Quénia e depois suspensa para permitir negociações, foi convocada para a meia-noite desta quarta-feira.

O Sindicato denunciou negociações em curso entre o Governo de William Ruto e o grupo Adani destinadas a confiar à empresa indiana a expansão e modernização do referido aeroporto, num investimento de 1,85 mil milhões de dólares, em troca de um direito de exploração de 30 anos da unidade aeroportuária.