Com a greve por tempo indeterminado, a cidade de Caxito, sede da província do Bengo, está privada do abastecimento de água potável.
Os trabalhadores da EPAS Bengo exigem o pagamento do salário acumulado de sete meses, assim como equipamentos de protecção individual e a assinatura de contratos.
A EPAS Bengo é uma empresa pública, autônoma, que deveria produzir receitas, mas a capacidade dos seus gestores é questionada, segundo fontes da Economia&Mercado (E&M).
Em declarações, recentes à imprensa, o Presidente do Conselho de Administração da EPAS Bengo, Carlos Gomes, disse que tem estado a trabalhar com o Ministério das Finanças e o da Energia e Águas para solucionar essa situação.
Carlos Gomes pediu a compreensão dos trabalhadores e lembrou que o país está a viver um período de Estado de Calamidade Pública, o que impede a realização de greves e a privação dos consumidores do abastecimento regular de água potável. Mas estes dizem ser pais de família que precisam de serem sustentadas.
Em Junho, o secretário de Estado das Águas, Lucrécio Costa, reuniu-se em Caxito com os trabalhadores e o conselho de administração da EPAS Bengo e recomendou que a cobrança do consumo de água seja efectiva, para produzir receitas para a empresa.
A EPAS no Bengo foi constituída, há três anos, e tem uma produção a volta dos seis mil metros cúbicos de água/dia.
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