A assinalar os 50 anos de independência nacional e 18 de actividade no País, o Grupo Naval, que detém a Refitec, expõe, durante os seis dias da 40.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), todo o seu ‘arsenal’ industrial, com destaque para o lançamento da marca Boa Vista, o primeiro óleo vegetal produzido em Luanda.

De acordo com o seu director industrial, Hélder Caetano, o Grupo Naval apresenta, além de óleo alimentar, marcas de farinha de trigo, massa alimentar, produção de fraldas, sabão, sabonetes e outras que são representadas em termos de distribuição.

“Portanto, o que nós trazemos aqui é uma amostra de tudo aquilo que sabemos fazer e daquilo que estamos a fazer, numa perspectiva de demonstrar as capacidades do grupo”, explica o responsável, acrescentando que, desde 2019, o referido grupo já investiu mais de 200 milhões de dólares e prepara, para breve, um novo ciclo de investimento, com o volume total acima dos 250 milhões de dólares.

Reafirmando a sua confiança no potencial do País e o compromisso com um futuro mais industrializado e sustentável, o Grupo Naval apresentou, entre outros projectos, a expansão da Refitec, o avanço do programa Agrotec e Aliança Agro, bem como a consolidação da Velotrans, assegurando cobertura logística a nível nacional.

“É com sentido de missão que participamos nesta FILDA, numa altura em que celebramos também 18 anos de presença activa em Angola. Trata-se de uma oportunidade para reafirmarmos o nosso compromisso com o desenvolvimento económico do país, através de soluções industriais integradas”, afirma Eduardo Barbosa, CFO do respectivo grupo.

O alto responsável acrescenta ainda que os produtos do Grupo Naval representam a capacidade de produção nacional, a redução de importações e a valorização do que é feito no País: “O óleo alimentar Boa Vista é exemplo disso e traz consigo um lema simples: provou, gostou”.

“Nesta FILDA, renovamos a nossa abertura institucional a novas parcerias, como temos vindo a fazer com bancos, fornecedores, produtores nacionais e investidores internacionais”, reforça Eduardo Barbosa.

Com sete unidades industriais em operação e três em fase de conclusão, o Grupo Naval consolida-se como um dos principais conglomerados empresariais de Angola, com actividade nos sectores do comércio, indústria transformadora, logística e construção civil. 

Desde 2019, o grupo tem reforçado o investimento em infra-estruturas, inovação e capacitação técnica. Actualmente, como refere o alto responsável, emprega mais de 3.000 colaboradores, com uma política activa de inclusão, sendo cerca de 50% do quadro composto por mulheres.