O Grupo Paratus anunciou o lançamento do "Paratus 500", um marco estratégico após a expansão do grupo que no início deste ano entrou em sete novos mercados incluindo  Essuatíni, Quénia, Malawi, Ruanda, Tanzânia, Uganda e Zimbábue.

Com esta expansão, a Paratus está agora licenciada para operar em 15 países africanos, o grupo se torna uma das primeiras empresas de telecomunicações pan-africanas a cobrir mais de 500 milhões de pessoas ao sul do equador, representando mais de um terço da população e do PIB da África.

Reflectindo anos de investimento sustentado em infra-estrutura, subsidiárias locais e parcerias estratégicas, o Paratus 500 inclui a rota Leste-Oeste, que se estende da costa leste da África em Maputo, passando por Joanesburgo e através de Botsuana e Namíbia, até a costa oeste da África na estação de aterrissagem do cabo Equiano em Swakopmund. O grupo opera cinco teleportos por satélite e mantém cerca de 10.000 serviços de satélite activos, oferecendo serviços confiáveis em todos os mercados operacionais.

As rotas estratégicas incluem conexões de Joanesburgo a Lubumbashi, no sul da RDC, atravessando a Zâmbia, Zimbábue e Botswana. Em Botswana, a Paratus implantou uma rede de fibra diversificada por meio de várias cidades para fortalecer o alcance nacional e a estabilidade transfronteiriça.

Ecossistema

Os sistemas de cabos submarinos são um componente-chave do ecossistema Paratus 500, com pontos de aterrissagem internacionais de Angola (Luanda), RDC (Kinshasa), França (Marselha), Quênia (Nairóbi), Lisboa (Portugal), Reino Unido (Londres), Moçambique (Maputo), Namíbia (Windhoek), África do Sul (Pretória) e Tanzânia (Dar es Salaam), oferecendo acesso direto a hubs globais de internet. A Paratus também se conecta através do Atlântico ao Brasil (Fortaleza), EUA (Miami e Nova York), Holanda (Amsterdã) e Reino Unido (Londres).

A rota expressa Paratus, alimentada pelo cabo submarino Equiano, oferece a conectividade internacional de menor latência de Joanesburgo e Namíbia para a Europa e os EUA, oferecendo até 20 vezes mais capacidade do que os cabos anteriores da Costa Oeste.

Fortalecendo ainda mais seu alcance regional, a Paratus integrou serviços de satélite LEO (órbita terrestre baixa) em sua oferta. Essa tecnologia aumenta a cobertura e garante conectividade consistente em áreas carentes e remotas onde a infraestrutura terrestre é escassa ou indisponível.