As fundações Gulbenkian e La Caixa vão apoiar Angola na investigação em saúde com um valor monetário em Euros equivalente a 296,6 milhões de Kz.
Tratam-se de projectos nas áreas de microbioma, cancro e Covid-19, liderados por investigadores angolanos, cabo-verdianos e moçambicanos, especialistas que, entre 2018 e 2020, participaram no curso de Gestão de Ciência, conforme anunciou em comunicado conjunto a Fundação Gulbenkian. Angola, com o projecto de saúde na área do microbioma – denominado em português “Infecções por Helmintos e Doenças Respiratórias Alérgicas – é um dos três países africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) beneficiado.
Segundo a Lusa, o projecto tem como objectivo perceber a ligação entre a doença respiratória alérgica com a presença de helmintos (parasitas intestinais) e o papel que o microbioma intestinal possa ter na asma e no controlo dos helmintos.
Resulta de uma parceria com o Hospital Militar de Luanda e a Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa e é liderado por Jocelyne Vasconcelos e Margarete Arrais.
Além de Angola, a verba disponibilizada pelas fundações Gulbenkian e La Caixa vai apoiar o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique que pretende implementar o projecto “Epidemiologia e Características da Infecção por SARS-CoV-2 entre crianças e seus agregados familiares em Moçambique”, liderado por Nilsa de Deus e Osvaldo Inlamea.
Consiste no estudo do SARS-Cov-2 em crianças de três escolas primárias de bairros urbanos, periurbanos e rurais de Maputo. A Lusa informa, citando o comunicado,que os investigadores vão analisar a taxa de mortalidade e morbilidade nestas faixas etárias, assim como realizar um estudo epidemiológico e um inquérito de seroprevalência que permitirá perceber a exposição ao vírus pelas crianças.
Já a Universidade de Cabo Verde vai desenvolver o projecto “Clinical-Pathological Characterization of PALOP`S Cancer - INCUBATOR”. Trata-se de um projecto que tem como objectivo perceber a incidência do cancro da próstata em Cabo Verde e Moçambique, fazer um estudo biológico, e saber qual o subtipo mais frequente daquele que é o cancro que mais mata em Cabo Verde.

%20-%20BAI%20Site%20Agosto%20%20(1).png)













.jpg)