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IDE: 50 anos de dependência petrolífera – Desafios e Reformas em perspectiva

Deslandes Monteiro
23/11/2025
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DR

O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) tem assumido um papel central nas análises sobre a economia angolana, sendo apontado como solução imperativa para o desenvolvimento nacional.

Cinco décadas de avanços e fragilidades na atracção de capital estrangeiro, marcadas pela dependência petrolífera e a urgência de reformas para garantir um futuro mais diversificado.

O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) tem assumido um papel central nas análises sobre a economia angolana, sendo apontado como solução imperativa para o desenvolvimento nacional. Num contexto de fraca mobilização de capital interno e limitada capacidade de financiamento do Estado e do sector privado, o IDE surge como via essencial para suprir necessidades de investimento, dinamizar sectores estratégicos e impulsionar a diversificação produtiva.

O IDE não é nada mais do que a aplicação de capitais estrangeiros com objectivo de estabelecer relações de longo prazo, com participação efectiva na gestão das empresas investidas. A sua natureza vai além da mera circulação de fluxos financeiros, pois cria vínculos duradouros que implicam transferência de tecnologia, partilha de conhecimento, integração em cadeias de valor globais e modernização do tecido produtivo.

Um exemplo típico é a instalação de operações produtivas por uma empresa estrangeira, com construção de infra-estruturas e contratação de trabalhadores locais. Já a simples compra de acções de uma sociedade sem participação na gestão constitui apenas investimento de portfólio, e não IDE, por não se traduzir em impacto estrutural.

Leia este texto na íntegra na edição 'Especial Independência' da revista Economia & Mercado, disponível nas bancas.