O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) regista, em média, mais de seis  mil reclamações por mês a partir do call center, informou o director nacional adjunto da instituição, Wassamba Neto, à margem da primeira edição do Fórum CX Sessions, realizado recentemente em Luanda.    

Ainda à margem do evento que abordou a “Experiência do Cliente como Factor de Competitividade e Diferenciação na Era da Concorrência Global”, Wassamba Neto assegurou que o número de denúncias de irregularidades contra os direitos do consumidor é menor nas redes sociais, atingindo, em média, mil reclamações mensalmente.    

Para o director nacional adjunto do INADEC, actualmente o consumidor está colocado numa posição de destaque nos serviços prestados. “Isso acaba por mudar as nossas consciências e dá outro input no mercado, visto que há uma interacção constante entre o cliente e o prestador de serviço”.

Mas nesta interacção, explicou em declarações à media no evento, a instituição que representa faz o acompanhamento directo ao consumidor para garantir que este tenha um consumo consciente e, sobretudo, seguro.    

“O consumidor garante a sustentabilidade do negócio de qualquer empresa, na medida em que esteja satisfeito na plenitude e desde que os produtos ofereçam qualidades, em função das expectativas”, disse Wassamba Neto, que participou do evento promovido pela Mukonda - Eventos e Treinamentos, em Luanda, a 29 de Maio de 2025.

Ainda em declarações aos órgãos de Comunicação Social, à margem do fórum supracitado, o director nacional adjunto do INADEC reconheceu que o consumidor é a parte vulnerável, daí merecer todo o cuidado legal.

“O modus operandi de todos os operadores económicos tem merecido a nossa atenção, no sentido de salvaguardar o bom serviço ao consumidor”, afirmou para mais adiante informar que o INADEC está mais atento com os sectores dos transportes e comércio pelo número de reclamações.

Também tem merecido a atenção daquele órgão público, aludiu, o sector das oficinas, concessionárias, fornecedores de bens de primeira necessidade, assim como algumas instituições da administração pública.