A indústria diamantífera é, há décadas, um dos motores mais importantes da economia de Angola. Para além do brilho das pedras preciosas, este sector representa um verdadeiro alicerce do desenvolvimento nacional, contribuindo significativamente para o Produto Interno Bruto (PIB), para a criação de empregos e para a atracção de investimentos estrangeiros.
Com as principais jazidas localizadas nas províncias da Lunda Norte e Lunda Sul, a exploração de diamantes tem impulsionado o crescimento regional, gerando oportunidades e melhorando as condições de vida das comunidades locais. Contudo, o sector enfrenta novos desafios: a redução das reservas aluviais, a necessidade de diversificação tecnológica e a urgência de adoptar práticas sustentáveis que equilibrem rentabilidade e preservação ambiental.
Angola possui um dos maiores potenciais diamantíferos do mundo, com dezenas de kimberlitos ainda por explorar. Para transformar esse potencial em resultados duradouros, é fundamental investir em inovação, capacitação técnica e modernização dos processos de exploração e lapidação. O futuro da mineração passa pela tecnologia e pela eficiência na gestão, e aqui entram sistemas integrados, como o SAP, que já demonstraram ganhos reais de produtividade e transparência em empresas do sector.
Mas a sustentabilidade não se resume à tecnologia. Ela envolve também a responsabilidade social, a inclusão das comunidades locais e o compromisso com o meio ambiente. A mineração do futuro precisa ser responsável, transparente e voltada para o desenvolvimento nacional.
Mais do que um sector extractivo, a indústria diamantífera é um instrumento estratégico para o progresso de Angola. O caminho para o futuro passa pela valorização interna do diamante, desde a prospeção até à lapidação e pela criação de um ecossistema industrial que gere valor dentro do país.
“Os diamantes de Angola não devem apenas brilhar no exterior, mas também iluminar o desenvolvimento interno do nosso país.” Eng.º João Tunga Félix.