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Indústria transformadora nacional mostra-se resiliente, diz Presidente da República  

Agostinho Rodrigues
29/3/2023
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Foto:
Isidoro Suka

A indústria transformadora nacional tem-se mostrado “bastante resiliente”, apesar dos constrangimentos causados pela COVID-19 a nível mundial. 

A afirmação é do Presidente da República que discursava hoje, na abertura da 5ª edição da Expo-Indústria/2023, evento que decorre de 29 de Março a 1 de Abril, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo.

João Lourenço que enalteceu o lema do certame: “É possível caminharmos juntos”, certificou a relevância deste, pois os planos do Executivo só têm êxitos quando se caminha juntos. “De facto, as nossas acções, os nossos programas, os nossos planos só podem lograr êxitos, se caminharmos, efectivamente, juntos”, reconheceu o Chefe do Estado. 

De acordo com o Presidente da República, o contexto actual da indústria transformadora nacional oferece hoje bastantes desafios, oportunidades, mas também constrangimentos que caracterizam o contexto global e em específico à indústria nacional num momento em que o país continua a marcar passos “bastante precisos no seu processo de abertura ao exterior”.

Esforços, segundo o Titular do Poder Executivo, que passam pela procura de caminhos para diversificação da economia, através da substituição das importações, do fomento das exportações e da diminuição da dependência do país à economia petrolífera.

João Lourenço que considerou fundamental o desenvolvimento sustentável da indústria nacional, referiu que o Executivo continua a envidar esforços para assegurar a defesa dos direitos e garantias dos cidadãos e agentes económicos, combatendo a corrupção e a impunidade. “O objectivo é atingirmos o crescimento e a diversificação da economia, a melhoria dos níveis de emprego e, consequentemente, o progresso e bem-estar social dos cidadãos”, apontou.

O Instituto Nacional de Estatística de Angola (ENE), justificou o Chefe do Estado, destaca a variação positiva da produção no ramo alimentar, particularmente na moagem de cereais e fabricação de amidos eféculas, produção de bebidas e processamento de tabaco.

De 2018 a 2022, adiantou, a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real para a indústria transformadora registou uma cumulado de 7.7%, com maior destaque para o ano de 2022 que teve um crescimento de 6%, superando a projecção prevista no OGE para aquele ano.

Neste mesmo período, prosseguiu, no âmbito do investimento privado foram aprovados e implementados mais de 200 empreendimentos de grande impacto no domínio da indústria transformadora distribuídos pelas diferentes províncias nos mais variados subsectores de actividades. “É notório o esforço que o país vem realizando nos últimos anos no aumento e melhoria de infra-estruturas de apoio às indústrias e a economia no seu todo”, afirmou.

Estes investimentos, revelou, permitiram a criação demais de 10 mil postos de trabalho, com destaque para o sector da alimentação. Uma aposta do Executivo no aumento da produção industrial com vista a garantira autossuficiência em bens essenciais de consumo.

Durante a sua alocução, João Lourenço defendeu ainda a necessidade de se continuar a estimular e impulsionar a produção nacional parareduzir os preços, as importações, aumentar as exportações e fazer face à competitividade decorrente da adesão do país aos protocolos da Zona Livre de Comércio da SADC, da Zona Livre de Comércio continental africana e da Zona Livre de Comércio Tripartida.

A Expo – Indústria 2023 conta com a participação de mais de 230 empresas, cifra superior à edição anterior, realizada em 2019, altura emque a exposição registou um intervalo de três anos, devido à Covid-19.