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Inflação desacelera pelo terceiro mês consecutivo

Sebastião Garricha
13/8/2024
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Foto:
DR

Contrariamente, a taxa de inflação nacional homóloga acelerou 0,09 ponto percentual (p.p), fixando-se em 31,09% no mês de Julho, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de inflação voltou a desacelerar pelo terceiro mês consecutivo, tendo passado de 2,07% em Junho para 1,68% em Julho. De acordo com a Folha de Informação Rápida (FIR) do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) registou uma variação de 1,68% de Junho a Julho de 2024. 

Comparando as variações mensais (Junho de 2024 a Julho de 2024) regista-se uma desaceleração de 0,39 ponto percentual (p.p), ao passo que, em termos homólogos (Julho 2023 a Julho 2024), regista-se uma aceleração na variação actual de 0,08 p.p.

De acordo com o documento publicado nesta segunda-feira, 12 de Agosto, o resultado mensal foi influenciado, principalmente, pela desaceleração no ritmo de aumento dos preços com Saúde (2,31% contra 2,70%), Hotéis, cafés e Restaurantes (1,94% contra 2,56%) e Alimentação e bebidas não alcoólicas (1,86% contra 2,21%), apesar de paralelamente, o preço da Educação ter aumentado 2,08%.

Cuanza Sul, Huambo e Benguela foram as províncias que registaram menor variação nos preços, com 1,20%, 1,28% e 1,32%, respectivamente. Ao passo que Namibe, Bengo e Huíla foram as províncias que registaram maior variação nos preços, com 2,14%, 2,13% e 2,07%, respectivamente.

Segundo o INE, a variação homóloga situou-se em 31,09%, registando um acréscimo de 18,97 pontos percentuais em relação à observada em igual período do ano anterior (Julho de 2023). Entretanto, comparando a variação homóloga actual com a registada no mês anterior, segundo o INE, verifica-se uma aceleração de 0,09 p.p.

Os dados do INE indicam que a classe “Alimentação e bebidas não alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços com 1,12 ponto percentual durante o mês de Julho, seguida das classes: “Saúde” e “Bens e serviços diversos” com 0,09 ponto percentual cada, “Vestuário e calçado” e “Mobiliário, equipamento doméstico e manutenção” com 0,07 p.p cada. 

“As restantes classes tiveram contribuições inferiores a 0,07 ponto percentual”, lê-se no relatório do Instituto Nacional de Estatística.