Um estudo recente da Airbus destaca o potencial inexplorado de uma série de rotas aéreas que ligam África ao resto do mundo. A pesquisa coloca entre as principais rotas com grande potencial por explorar o destino entre Harare, capital do Zimbabwe, e Londres, no Reino Unido.
Completam o ‘top 10’ as rotas Joanesburgo-Mumbai (6.970 km), Lagos-Nova Iorque (8.480 km), Lagos-Toronto (8.960 km), Lagos-Houston (10.470 km), Entebbe-Londres ( 6.480 km), Lagos-Manchester (5.230 km), Cidade do Cabo-Bruxelas (9.540 km), Durban-Londres (9.520 km) e Nairobi-Washington (12.150 km).
Estas ligações, segundo o marroquino Le360, que cita o estudo da ‘gigante’ da aviação Airbus, apresentam volumes de tráfego promissores, com projecções de até 4.842 passageiros por dia em cada sentido para Harare-Londres até 2026.
“Com um tráfego anual suficiente para suportar 6 voos semanais em cada sentido em 2026 com uma aeronave wide-body de 250 lugares, ou 5 frequências com uma aeronave de 280-330 lugares, a rota Harare-Londres está posicionada como uma ligação não servida, mas a mais crucial em África”, refere a pesquisa.
Recorda que o Zimbabué tem laços históricos estreitos com o Reino Unido, o que explica em parte este forte potencial. Além disso, observa o estudo, o relançamento das relações diplomáticas entre os dois países poderá acelerar o crescimento do tráfego.
Já em relação à rota entre Joanesburgo, na África do Sul, e Mumbai, na Índia, a pesquisa refere que esta poderá desenvolver-se nos próximos dois anos, servida pelas empresas no âmbito dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Com projecções suficientes para 6 voos semanais em cada direcção em 2026 com uma aeronave de 250 assentos, ou 5 frequências com uma aeronave de 280 a 330 assentos, a rota Joanesburgo-Mumbai tem um forte potencial, diz a Airbus.
“As crescentes relações entre os países BRICS poderão impulsionar ainda mais a procura. As companhias aéreas sul-africanas, como a South African Airways, bem como as transportadoras indianas, como a Air India e a IndiGo, estariam bem posicionadas para aproveitar esta oportunidade”, ressalta a pesquisa.

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