A província de Luanda, que tem sido a principal beneficiária das verbas do Orçamento Geral de Estado (OGE) para os serviços de Saneamento Básico, regista, actualmente, cobertura de ‘apenas’ 13 por cento deste sector, soube a E&M.

A propósito, o governador da província de Luanda, Manuel Homem, diz que informação confere, mas garante haver, no âmbito do programa de intervenção de Luanda, projecções de mais de 80 quilómetros de infraestruturas de macrodrenagem. 

Além de mencionar, também, demais diligências para garantir a manutenção das bacias de retenção e refinamento das valas.

“Claro que essas bacias foram criadas num determinado contexto. Hoje a pressão pluviométrica é maior e temos necessidades de fazer manutenção mais permanente. Este trabalho está a ser feito, e por causa disso, agora nas últimas chuvas tivemos uma menor pressão sobre essas obras de drenagem”, sublinhou o governante, apontando, também, para os supostos resultados dos trabalhos de manutenção preventiva feitos pelo GPL em 2023.

Aliás, foi em 2023 que o Governo Provincial de Luanda (GPL) garantiu, para 2024, o início do processo de vedação das valas de drenagem e bacias de retenção ‘a céu aberto’.

Segundo dados publicados pelo UNICEF, em 2023 os fundos previstos para os serviços de Saneamento Básico fixaram-se em Kz 99,4 mil milhões, representando uma quota de 0.51% – dez vezes mais do que no início de 2018.

Deste valor, descreve o documento, Luanda é, de longe, a província que teve o maior orçamento (84%), seguida por Malanje (2%) com Kz 1,4 mil milhões, Benguela (1%) com Kz 1,2 mil milhões e Huambo (1%) com Kz 1,1 mil milhões.

Cálculos do UNICEF apontam, também, que a capital do País, em 2023, teve um orçamento de Kz 8.2 mil per capita, enquanto as restantes províncias tiveram menos de Kz 2 mil cada uma. 

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