A Etu Energias obteve 215,2 milhões USD de lucro em 2024, representando um crescimento de, aproximadamente, 53% face ao período homólogo, informou, em Luanda, a maior empresa petrolífera privada angolana, aquando da apresentação dos resultados do exercício do ano passado.   

O resultado líquido satisfaz os interesses da petrolífera de bandeira, pois (como considera) ultrapassou as expectativas, ademais foi alcançado num contexto de alta volatilidade do preço do crude no mercado internacional.

Em 2024, de acordo com os dados apresentados pela Etu Energias, no dia 30 de Abril de 2025, o preço do barril de petróleo rondou os 77 USD, contra os 80 USD de 2023, o que na época representou um crescimento de, aproximadamente, 4,4% face a 2022 (76,6 USD), segundo cálculos da E&M.

Ao longo de 2024, como se pôde constatar na informação disponibilizada, a primeira empresa privada angolana do sector petrolífero produziu 8 milhões de barris de petróleo. No ano anterior (2023), a quota foi de 4,8 milhões de barris. Em caso de comparação, aumentou 67%.

Os dados apresentados pelo presidente do Conselho de Administração da Etu Energias, Edson dos Santos, também ilustram que a respectiva empresa é a oitava (2,7%) no Top 10 angolano, relativamente à quota de produção. O grupo é liderado pela Sonangol e Azule Energy, cada uma tem 20,3%.    

A companhia liderada por Edson dos Santos, cujas operações estão centradas na vila petrolífera do Soyo, lidera em número de participações. Aliás, pelo quarto ano consecutivo regista zero mortes ou acidentes graves.

Continuando, a Etu Energias, como se pôde ainda depreender da informação disponibilizada à Comunicação Social, encara a entrada da Namíbia e da Guiana no mercado petrolífero como um desafio para Angola, relativamente ao sector petrolífero, pois aumenta a concorrência.

A falta de investimento na exploração também constam dos desafios do sector petrolífero angolano (responsável por mais de 80% das receitas fiscais)  apontados pela Etu Energias, pois reduziu as reservas, deixando o País com um dos rácios Reservas /Produção (R/P) mais baixos entre os 20 primeiros.

“A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis tem fortalecido o potencial petrolífero com a retomada de novas rodadas de licenciamento e atracção de investimentos, especialmente na fase de exploração”, descreve a Etu Energia na informação apresentada por Edson dos Santos.