O Banco de Fomento Angola (BFA) obteve um resultado líquido de 173,8 mil milhões de Kwanzas no terceiro trimestre de 2025, representando o aumento de, aproximadamente, 18% face ao período homólogo, apurou a E&M na informação financeira da respectiva instituição bancária de grande ‘porte’.
A segunda maior instituição no sistema bancário angolano (SBA), como indicam os dados ora apresentados, lucrou mais 26,17 mil milhões Kz no terceiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período de 2024.
De acordo ainda com informação divulgada, a margem financeira cifrou-se em 62,05 mil milhões Kz, que (segundo cálculos da E&M) reflecte o crescimento de 14,49% (8,3 mil milhões Kz) face ao exercício homólogo.
A evolução no indicador, esclareceu o BFA, foi impulsionada (sobretudo) pelo aumento de 24,4% dos resultados cambiais (9,37 mil milhões Kz), “reflectindo a eficiência na gestão das posições em moeda estrangeira” pela venda de divisas e reavaliação dos activos e passivos cambiais.
O desempenho contribuiu para mitigar o impacto da redução de “Outros Resultados de Exploração”, que registaram uma redução face à mensualização da contribuição inicial para “Fundo de Resolução”, ajustamento que reforça a sustentabilidade daquela instituição bancária.
Relativamente à estrutura de custos, registou-se um crescimento de 24,2% (124,45 mil milhões Kz) no terceiro trimestre de 2025, quando comparado com o mesmo período de 2024. O aumento, explicou o BFA, é resultado do esforço em mais 32,2 % dos “Fornecimento e Serviços de Terceiros”.
O aumento da estrutura de custos também foi associado ao crescimento de 19,6% da actividade operacional e a evolução dos “Custos com Pessoal”, justificado pela actualização salarial, investimento contínuo na valorização e retenção de talentos, “factores que asseguram a qualidade dos serviços”.
“As provisões e imparidades fixou-se em 2,34 mil milhões Kz no terceiro trimestre de 2025, o que representa uma redução de 3,73 mil milhões Kz face a Setembro de 2024. Este efeito resulta maioritariamente de reversão de provisões constituídas”.
O BFA disse que manteve uma trajectória de crescimento sustentado no período em análise, visto que o activo líquido cresceu 11,6% face ao exercício homólogo, impulsionado pelo aumento da carteira de crédito (19,3%), maior volume de aplicações em bancos centrais e outras instituições de créditos (12,0%).
O passivo diminuiu 11,9% “com os recursos de clientes atingirem 3,13 biliões Kz, mais 113,23 mil milhões Kz (3,8%) do que em Dezembro de 2024”. O rácio de fundos próprios regulamentares manteve-se em torno de 41,1%.

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