O Presidente da República, João Lourenço, reagiu à morte por doença, neste domingo, 29, nos Estados Unidos, do antigo Chefe de Estado norte-americano, Jimmy Carter, observando que o mundo se recordará do 39.º Presidente da história dos EUA “sem dúvidas” pela “influência e capacidade negocial” na resolução de conflitos no complexo contexto da Guerra Fria.
Em mensagem de condolências endereçada ao homólogo Joe Biden, o João Lourenço descreveu Carter como uma “grande figura” que percorreu todo um século, durante o qual “pôde vivenciar, observar e desempenhar um papel actuante e activo nos acontecimentos que marcaram indelevelmente” a história da humanidade.
“O antigo Presidente Jimmy Carter deixa aos Estados Unidos um precioso legado institucional que vai seguramente continuar a obra da sua vida, que foi a de defender e promover os princípios democráticos que sempre constituíram a bússula das suas acções, como cidadão e homem político”, observou, na missiva, o Chefe de Estado angolano.
Presidente dos Estados Unidos da América entre 1977 e 1981, Jimmy Carter morreu aos 100 anos, na sua residência. Prémio Nobel de Paz em 2002, Cartery é descrito como personalidade do mundo.
Foi eleito o 39.º Presidente dos EUA à margem do maior escândalo político norte-americano, denominado ‘Watergate’, envolvendo o então Presidente Richard Nixon, que foi forçado a demitir-se do cargo.
O único mandato de Carter foi marcado por grandes acontecimentos no plano internacional. Em 1977, assinou o tratado que assegurou aos Estados Unidos o controlo do Canal do Panamá até 1999.
Depois de abandonar a Casa Branca, Jimmy Carter fundou o Carter Center, em 1982, para promover o desenvolvimento, a saúde e a resolução de conflitos no mundo.

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