A aquacultura representa um peso superior a 50% da produção anual global de pescado, maioritariamente para o consumo humano, disse Carlos Borges, partner da KPMG, na IV Conferência E&M Economia Azul, em Luanda, que aborda a “Avaliação da Estratégia Nacional para o Mar, dois Anos Depois”.
O sector das pescas, continuou, triplicará o valor na economia com a produção sustentável e uma rápida expansão da aquacultura. Segundo as estatísticas que apresentou, até 2050 obter-se-á 555 mil toneladas de pescado da aquacultura continental e 304 mil toneladas da marinha.
“Até 2027, no sector das pescas, prevê-se um crescimento sólido em linha com a dinâmica actual, devendo atingir cerca de 4,5% do PIB”, disse o partner da KPMG, no evento que a E&M realiza hoje (17 de Julho de 2024).
Carlos Borges é apologista de uma estratégia integrada para economia azul, pois (advogou) poderá permitir capturar benefícios económicos e sociais para a diversificação económica. Aliás, impacta na geração de empregos directos e indirectos, bem como a redução do dióxido de carbono.
Para o partner da consultora em causa, a economia azul, cujo principal espaço de actuação é o mar, pode ser um instrumento para minimizar as desigualdades sociais, “erradicando a fome e a pobreza extrema”, bem como promover a igualdade do género.
Pela importância da economia azul, Carlos Borges, na prelecção, também defendeu o ordenamento do espaço marítimo e da orla costeira, desenvolvimento do turismo, pesca sustentável, bem como a redução do plástico.

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