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Manutenção do Ciclo Combinado do Soyo custa 74,7 milhões USD

Fernando Baxi
23/1/2025
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Foto:
DR

Titular do Poder Executivo, João Manuel Gonçalves Lourenço, autorizou ainda a inscrição do referido projecto no programa de investimentos públicos (PIP/OGE).

O Executivo vai gastar pelo menos 74,7 milhões USD para a manutenção preventiva (anual) da Central do Ciclo Combinado do Soyo I, soube recentemente a E&M.

A soma monetária a ser gasta, apurou a E&M, servirá igualmente para aquisição de peças sobressalentes, serviços de operação, manutenção e o treinamento da equipa técnica.

De acordo com a informação obtida, o Presidente da República, João Lourenço, nas vestes de Titular do Poder Executivo, já autorizou a abertura do procedimento de contratação emergencial para se efectivar o serviço.

No âmbito da actuação administrativa, João Lourenço delegou competência ao ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, para celebrar o contrato com a empresa China Machinery Engineering Corporation (CMEC). Mas, tem autorização do Chefe para subdelegar o ‘poder’ que lhe foi atribuído.

O Titular do Poder Executivo autorizou ainda a inscrição do referido projecto no programa de investimentos públicos (PIP/OGE), daí a orientação (expressa) ao Ministério das Finanças para assegurar a disponibilidade dos recursos financeiros necessários à implementação do respectivo contrato.

A manutenção da infra-estrutura, justifica o Executivo, reside no facto de desempenhar um papel “estratégico” na produção de energia eléctrica em Angola, “contribuindo para a diversificação da matriz energética nacional, aliado ao plano de segurança energética e às alterações climáticas”.      

O recurso à CMEC para manutenção da infra-estrutura energética na província do Zaire, soube a E&M, resultou do contrato celebrado entre a empresa Chinesa e o Ministério da Energia e Águas, que foi representada pelo Gabinete de Aproveitamento do Médio Kwanza (GAMEK), para construção e instalação da Central do Ciclo Combinado do Soyo I.

“A preservação dessa infra-estrutura é essencial para evitar paragens prolongadas, perdas financeiras avultadas, impactos ambientais e a interrupção no fornecimento de energia eléctrica”, justificou o Executivo.