O Marrocos tornou-se, recentemente, o 17º membro do Sistema de Pagamentos Pan-Agfricano (PAPSS), soube a Revista Economia & Mercado (E&M) da imprensa internacional.
Assim, o reinado de Mohammed VI passou a fazer parte da dinâmica de integração financeira impulsionada pela área de Livre Comércio Continental Africana, beneficiando do acesso à infra-estrutura chave.
A inclusão de Marrocos, face à adesão do Banco Al-Maghrib (BAM), completa o alargamento do PAPSS a uma diversidade económica “significativa”, abrangendo a África Ocidental, África Oriental, África Austral e África do Norte.
Da África Ocidental, fazem parte do PAPSS a Nigéria, Gana, Libéria, Guiné, Gâmbia e Serra Leoa. África Oriental - Quénia, Ruanda e Djibuti. África Austral - Zâmbia, Zimbabwe, e Malawi. África do Norte - Marrocos, Tunísia e Ilhas (Comores).
Para o CEO do PAPSS, Mike Ogbalu III, a adesão de Marrocos demonstra o crescente impulso e confiança na organização como uma solução, tendo em conta os desafios dos pagamentos transfronteiriços em África.
Com a inclusão de mais países, afirmou, o sistema de pagamentos pan-africano marca passos em direcção a um mercado africano unificado. Aliás, a respectiva integração, continuou, reduz a fragmentação financeira, que é considerado um obstáculo ao comércio intra-africano.
O PAPSS facilita a cobertura geográfica ampliada, oferecendo aos agentes económicos um canal oficial seguro e optimizado para pagamentos transfronteiriços em moedas locais com os outros 16 países integrantes.
Pagamentos directos em moedas locais, considerou o executivo do PAPSS, implica redução de custos e tempo de transacção, assim como elimina a dependência (dispendiosa) de moedas terceiras, principalmente as divisas.
Os benefícios da integração financeira pan-africana consistem na libertação de capital bloqueado e melhoria da competitividade. As PME´s, exportadores e importadores dos 17 países membros são os beneficiários.

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