Um relatório da Benchmark Mineral Intelligence diz que oito minas em em alguns países de África devem começar a produzir até 2029, contribuindo com 9% para o fornecimento global. Angola aparece na lista, juntamente com a Tanzânia, Malawi e África do Sul.
Esse novo fornecimento provavelmente será garantido predominantemente por empresas de processamento ocidentais e não chinesas, observou o consultor do sector com sede em Londres em uma análise recente, segundo a Bloomberg.
Dados de uma notícia publicada hoje, quinta-feira, 11 de Junho, pela Business Insider, indicam que a China extrai aproximadamente 70% dos elementos de terras raras do mundo e refina quase todos esses materiais.
“Pequim exerce influência significativa ao controlar tanto a produção quanto as exportações. Por exemplo, em dezembro, a China proibiu as vendas ao exterior de uma série de tecnologias de terras raras”, lê-se na notícia.
De acordo com a Benchmark, a China não será a única beneficiária do gasoduto activo e de baixo custo de África, que também se tornará estrategicamente valioso para a União Europeia e os Estados Unidos da América", afirmou.
Nenhuma das empresas que desenvolvem as minas de terras raras africanas cobertas na pesquisa da Benchmark – como Pensana, Rainbow Rare Earths e Mkango Resources – é de propriedade chinesa. “ todos estão registrados em países ocidentais”, revela.
Notavelmente, há uma expectativa crescente de que a África possa emergir como um dos continentes mais ricos do mundo se puder aproveitar adequadamente o potencial de suas vastas reservas minerais, algumas das quais são as mais raras do mundo, de acordo com o FMI.

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