O Ministério da Agricultura e Florestas (MINAGRIF), que tem o engenheiro Isaac dos Anjos ao leme, volta a garantir orçamento para o plano de desenvolvimento do trigo, arroz, soja e do milho (Planagrão), e o Plano Nacional de Fomento e Desenvolvimento da Pecuária (Planapecuária).
Intervindo no segundo painel da VII Conferência E&M sobre Agricultura, realizada na província de Benguela, sob o tema “O papel dos transportes e logística no desenvolvimento do sector agro-industrial”, Isaac dos Anjos explicou que o ‘pouquinho’ de recursos previsto deverá servir para manter o programa e abrir porta para convidar investidores.
Apresentados como trunfos para dinamizar a produção local e ajudar a atingir a autossuficiência alimentar, os dois programas ficaram ‘engavetados’ por falta de financiamento.
Relativamente ao Planagrão, o ministro da Agricultura diz ter havido problemas de comunicação, explicando que haviam sido aduzidos números para se fazer negócio e atrair investidores, mas que muitos entenderam ser o Governo a injectar o dinheiro.
“E quando se entendeu que seria o Governo a injectar a totalidade do recurso, começou a guerrilha interna. Portanto, começamos a disputar entre nós internamente, para ver quem é que ficaria com o dinheiro. E o governo retirou-se nas calmas para assistir”, sublinha, acrescentando que foram identificadas 500 mil hectares de terra disponíveis nas províncias do Moxico, Lunda Norte, Lunda Sul e Cuando Cubango.
O Governo prevê produzir, a partir de 2027, seis milhões de toneladas de cereais por ano.

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