O governante que falava durante o Workshop, sobre o “Conteúdo Local” para o Fortalecimento do Empresariado Angolano, realizado em Luanda, reforçou que as empresas precisam também de ter robustez e capacidade financeira.
Para isso, disse o ministro, tem clamado as instituições financeiras do país para que proactivamente apoiem as empresas que trabalham no Conteúdo Local.
Diamantino Azevedo apelou as empresas a serem mais competitivas e a reinventarem-se face aos inúmeros desafios da indústria petrolífera nacional que, segundo disse, tem vindo a enfrentar nos últimos anos, o declínio acentuado da produção, baixo nível de investimentos e a constante oscilação do preço do barril do petróleos desde finais de 2014.
A empresa privada PETROFUNDO, que funciona como um fundo de garantia, já aceitou o desafio, em Março 2022, começa apoiar financeiramente as empresas do sector petrolífero que trabalham no conteúdo local.
OS DESAFIOS DO SUB-SECTOR
A optimização do binómio ciclo contratual/retorno do investimento, a execução dos contratos dentro dos tempos e orçamentos aprovados sem que se comprometa a segurança e a qualidade dos projectos, a atracção e retenção de mão-de-obra são alguns desafios que se colocam às empresas angolanas de apoio ao sector petrolífero, de acordo com os participantes ao Workshop.
Do ponto de vista financeiro, espera-se que até 2025, as novas oportunidades de negócio no sector do petróleo e gás, que conta actualmente com sete sondas, dão ao país receitas de 56 mil milhões de dólares, como resultado da entrada no mercado de 17 novos projectos, sendo nove em 2022, quatro em 2023, dois em 2024 e igual número em 2025.
No Workshop sobre “ Conteúdo Local” para o Fortalecimento do Empresariado Angolano, deu-se também a conhecer que 80% da força de trabalho do sector do petróleo e gás em Angola é nacional, mas a meta é evoluir para chegar perto de 100%, visto que haverá sempre necessidade de alguma mão-obra estrangeira.

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