O modelo francês de mobilidade urbana a adaptar pelo país reúne a 15 de junho, na cidade do Lobito, província de Benguela, técnicos nacionais e internacionais.
Depois de adiamentos, o Ministério dos Transportes e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) realizam a conferência internacional sobre mobilidade urbana no âmbito de um programa de cooperação entre França e Angola, rubricado em maio do ano transacto, soube à Economia e Mercado.
“Estamos agora a abrir um novo sector com uma parceria de cooperação de um milhão de dólares”, afirmou recentemente à E&M Louis Antoine Souchet, director-geral da AFD em Angola, tendo assegurado que há disponibilidade financeira para estudos de viabilidade urbana sustentável.
O objectivo prioritário é o de melhorar o sistema de transportes urbanos e periurbanos, com base num programa de cooperação projectado com uma componente de actividades de reforço de capacidades, troca de experiências, adopção de boas práticas e preparação de estudos para projectos, assim como outra assente no financiamento de estudos e assistência técnica específica.
A AFD conta com o seu parceiro técnico Associação Cooperação para o Desenvolvimento e Melhoria do Transporte Urbano e Periurbano (CODATU), que será responsável pela realização de estudos de diagnóstico do transporte e da mobilidade em Luanda, definindo o perímetro geográfico exacto (cidade ou província) com as autoridades locais.
Deverá, igualmente, organizar seminários para apresentação dos resultados dos estudos, reunir as entidades locais do sector, desenhar o plano de acção de melhoria do sector e promover encontros entre entidades locais e internacionais.
A AFD, por sua vez, deverá participar na concepção e programação das acções do programa de cooperação, bem como na avaliação dos resultados com o Ministério dos Transportes, gerindo o financiamento dos estudos e a assistência técnica.
Transporte público em França
Existem diversas maneiras de se deslocar na França, desde o transporte público, bicicleta ou carro.
Na maior parte das cidades francesas, os transportes públicos são compostos por autocarros e, sobretudo, eléctricos.
Geralmente, as redes de transporte costumam a ser densas nos centros das cidades.
Com as suas 14 linhas, o “metro parisiense” é um dos mais desenvolvidos do mundo. Fica aberto até a 1 hora da manhã durante a semana e até às 2 horas da manhã às sextas e sábados. Os habitantes de França contam também com uma rede de autocarros nocturnos que circula durante toda a madrugada.
A maior parte das cidades francesas instalaram um sistema de autosserviço de locação de bicicletas.
Em Paris, por exemplo, encontra-se o Vélib’; em Lyon, o Vélov; em Nice, o Vélo Bleu. Para facilitar a utilização do serviço, é possível aderir a um plano anual por cerca de 15 a 30 euros.
Em Paris, Neuilly-sur-Seine e Levallois, os habitantes têm a possibilidade de usar uma lambreta eléctrica.
Para tal, não há adesão a um plano: a cobrança é feita no momento da utilização. Não há necessidade de chave, basta usar um smartphone.
Os carros de serviço livre também despontam: mais de 80 cidades francesas propõem serviços de compartilhamento de carros através de redes como Citiz ou Auto Lib’, o que permitem alugar o veículo por uma duração curta, basta ser assinante de uma das redes.

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