Moçambique assinou, recentemente, acordos com o Burundi e o Quénia voltados para a troca de informação no âmbito das atribuições das unidades de inteligência financeira.
Os protocolos foram celebrados à margem de recentes encontros, no Quénia, do Conselho de Ministros do Grupo de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais da África Austral e Oriental (ESAAMLG) e do Sector Público e Privado (PSDD) sobre o Fortalecimento das Acções de Combate ao Branqueamento de Capitais.
No Quénia, o Governo moçambicano explicou os avanços alcançados nas acções de prevenção e combate ao branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e de proliferação de armas de destruição em massa.
“A reunião de altos funcionários do ESAAMLG aprovou a reclassificação em alta de 7 recomendações efectuadas pelo Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) em reconhecimento dos progressos alcançados por Moçambique”, lê-se no comunicado a que o jornal moçambicano O País teve acesso.
A nota realça que estes cumprimentos são referentes à implementação de medidas de prevenção e combate ao financiamento do terrorismo e às medidas visando assegurar que as organizações sem fins lucrativos não sejam usadas de forma abusiva para o financiamento do terrorismo.
Desde a entrada de Moçambique na lista cinzenta, em Outubro de 2022, o Governo moçambicano aprovou uma estratégia de remoção do país desta classificação, que inclui o fortalecimento da Comissão de Alto Nível, liderada pelo Primeiro-Ministro, e criação de um Comité Executivo de Coordenação, encabeçado pelo ministro de Economia e Finanças, para orientar e coordenar as acções no âmbito da implementação da referida estratégia.

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