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Moçambique investe 6 milhões de dólares para o reforço do transporte de mercadorias

Hermenegildo Langa
15/9/2025
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Foto:
DR

Moçambique conta, desde o último fim-de-semana, com mais duas locomotivas adquiridas no plano de reforço ao transporte de mercadorias dentro do país e para os países vizinhos.

As duas locomotivas fabricadas na Índia, avaliadas em 6 milhões de dólares (379,2 milhões de meticais), fazem parte de um total de 10 previstas adquiridas pela empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM).

Segundo o chefe do departamento do Material Motor nos CFM, Ivan Mulembue, as máquinas têm uma vida útil de cerca de 35 anos e têm algumas inovações, nomeadamente sistemas de monitoria e diagnóstico on-board, que permitem o acompanhamento de toda a locomotiva, o funcionamento, os seus parâmetros do motor a diesel, o compressor, a motorização entre outros componentes.

“As locomotivas têm também um dispositivo que permite visualizar possíveis erros e eventos que ocorreram, o que vai facilitar o trabalho da manutenção em termos de diagnóstico”, assinalou o responsável.

Na ocasião, o ministro moçambicano de Transportes e Logística, João Matlombe, afirmou que as novas locomotivas de carga não são apenas máquinas de ferro, “são motores de desenvolvimento e a prova de que o Governo está a investir para ter um sistema ferro-portuário moderno, eficiente, competitivo e preparado para servir a economia nacional e a região”.

“Cada quilômetro percorrido por estas locomotivas será de mais oportunidades, de emprego, de integração e de esperança”, frisou.

O governante reiterou, igualmente, que Moçambique tem uma vantagem que não se pode desperdiçar, a localização geo-estratégica dos portos e das linhas férreas. “Se soubermos valorizar com investimentos consistentes e gestão eficiente, seremos a solução logística natural da África austral. Estas aquisições são um passo concreto para transformar essa ambição em realidade”, referiu.

Mais adiante, o ministro lembrou que o sector dos transportes e logística será um pilar da nova matriz económica do país, destacando que o Executivo moçambicano está comprometido em adoptar reformas estruturais que possam relançar a confiança para atrair investimento privado e reforçar a integração regional.