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Moeda em circulação aumenta 0,3% em Maio

Fernando Baxi
16/6/2025
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DR

Houve expansão monetária na economia, disse economista, mas ela não se traduziu em mais notas em circulação, sinalizando contenção na necessidade de dinheiro físico.

O volume de notas e moedas em circulação na economia aumentou aproximadamente 0,3% em Maio de 2025, em relação a Abril do mesmo ano, atingindo pelo menos 870,8 mil milhões de Kwanzas, conforme concluiu a E&M a partir das informações disponibilizadas pelo banco central (BNA).

De Abril a Maio do presente exercício económico, como se pôde perceber pelos dados do BNA, houve uma injecção de pelo menos 3,3 mil milhões Kz. Ainda no mesmo período registou-se um incremento de aproximadamente 2,8% da base monetária, passando a cotar-se em quase 3,8 biliões Kz.       

O aumento da base monetária, segundo especialistas, indica que o banco central ampliou a quantidade de dinheiro disponível, sinalizando a adopção de uma política monetária expansionista naquele período, normalmente para estimular o crescimento ou facilitar o crédito na economia.

Pelo valor do aumento do volume de notas e moedas, analistas sugerem que a maior parte do incremento de liquidez foi canalizado para reservas nos bancos ou outros activos, ao invés de circulação de moeda física.

“Houve expansão monetária, mas ela não se traduziu em mais notas em circulação, o que sinaliza uma possível contenção na necessidade de dinheiro físico na economia”, reforçou o economista Alves de Castro. 

Os dados estatísticos do órgão responsável pela política monetária no País também permitiram concluir que a reserva bancária cresceu 3,5% de Abril a Maio de 2025. Passou de pelo menos 2,78 para quase 2,88 mil milhões Kz.   

Na perspectiva dos analistas, o aumento da reserva bancária (recursos que os bancos mantêm no BNA) pode indicar que as instituições bancárias aumentaram as reservas, possivelmente para conter risco no sistema, reforçar a liquidez ou em resposta à política do banco central.

As informações colhidas do banco central indicam igualmente uma redução de aproximadamente 3,9% na reserva bancária em moeda nacional (Kwanza), tendo passado de pelo menos 1,3 para quase 1,2 bilião Kz, do quarto ao quinto mês do presente exercício económico. 

Em sentido contrário, registou-se um incremento de 1,5% nas reservas em moeda estrangeira. Para Alves de Castro, os bancos mantiveram mais divisas, fruto da expectativa do mercado, estratégias de gestão de liquidez ou factores externos.