O MPLA acusa a Unita de criar de forma reiterada um clima de instabilidade institucional com recurso ao descrédito das instituições do Estado, bem como de provocar um quadro político que justifique a sublevação popular e a ascensão da UNITA ao exercício do poder, sem a necessária legitimação democrática.
A acusação do partido no poder, feita em conferência de imprensa, surge em reação a iniciativa de destituição do Presidente da República por alegada má governação e antidemocracia, apresentada pelo maior partido da oposição.
Segundo o MPLA, com esse comportamento, irresponsável e antidemocrático, a UNITA indicia que pretende assumir uma atitude de ruptura com o diálogo institucional, sobretudo em sede da Assembleia Nacional, pelo facto de ainda há poucos dias o MPLA, através do seu Grupo Parlamentar, ter proclamado no sentido de um maior diálogo e inclusão no debate político.
A UNITA justifica a iniciativa alegando que volvidos “apenas nove meses”, do início do mandato, verifica-se que a governação do PR é contra a democracia, a paz social, a independência nacional e a unidade da nação, pelo que a sua rejeição pela nação se traduz na mais elevada taxa de reprovação já verificada em tempo de paz.
“O sentimento geral dos cidadãos é que o Presidente da República em funções traiu o juramento que fez, perdeu absolutamente a confiança dos eleitores, e, por isso, deve ser destituído do cargo”, refere o Grupo Parlamentar da UNITA.
Num extenso documento, a UNITA apresenta um conjunto de argumentos, que na sua óptica, justificam a iniciativa ora apresentada aos angolanos.

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