África não faz parte da lista das 100 melhores universidades a nível global, segundo a actualizada classificação da empresa independente Shanghai Ranking Consultancy.

Integram a ‘Academic Ranking of World Universities’ os 1.000 melhores estabelecimentos de ensino superior do mundo para o ano de 2024, tendo como indicadores-chave académicos e de investigação os números de Prémios Nobel obtidos, de investigadores mais citados, de artigos publicados indexados ou citados, bem como o desempenho académico por estudante.

Apesar de não integrar o ‘top 100’ da reputada classificação, pela primeira vez, 20 universidades africanas estão entre as melhores do mundo, em comparação com apenas 5 há dez anos.

Isto significa que a notável ascensão das universidades do continente testemunha o progresso significativo feito por África na busca pela excelência académica, escreve o marroquino Le360.

Com sete universidades, a África do Sul domina entre as 10 melhores do continente. A Universidade de Cape Town lidera a lista, seguida pela também sul-africana Universidade de Witwatersrand.

A Universidade do Cairo, no Egipto, país que coloca oito universidades entre as 20 melhores do continente, ocupa a 3.ª posição. No ‘top 20’ constam, com uma universidade cada, a Etiópia, Gana, Marrocos e Tunísia.

Nenhuma universidade angolana integra os 1.000 melhores estabelecimentos de ensino superior classificados pela Shanghai Ranking Consultancy.