O défice de energia eléctrica, a água e da segurança pública, são os principais problemas que administradora municipal, Joana de Matos encontrou, quando há nove meses assumiu a Administração do Município de Cacuso.
Joana Matos que antes conduziu, durante cinco anos, o município de Cuaba Nzoji, também da província de Malanje, referiu que o diagnóstico foi feito com a participação das comunidades.
Sobre a questão da energia, entende que os projectos anteriores têm de ser adaptados a realidades, porque os serviços prestados atualmente não satisfazem o crescimento populacional e económico.
Em relação ao sector da saúde, apontou que o Município de Cacuso conta com 13 unidades sanitárias. Um hospital municipal, quatro centros de saúde, sendo que o resto são postos médicos.
“Não é suficiente para atender a demanda, porque a população de Cacuso tem estado a aumentar todos os dias. A tendência é planificar, nos próximos anos, a construção de mais quatro centros de saúde”, disse.
De momento, em Cacuso, estão a ser construídos dois centros médicos, no âmbito do PIIM, um na sede do município e outro na comuna do Lombe.
No sector da educação, a administradora admite haver ainda muita criança fora do sistema, estima em duas mil. “O número de infra-estuturas escolares não são suficiente”, lamentou.
Neste momento estão em construção no município de Cacuso, três escolas de 12 salas, para o ensino médio e três escolas para o ensino primário, todas elas no âmbito do PIIM. Segundo a administradora, ainda não vai resolver o problema.
A nível do Plano de Desenvolvimento Local Integrado estão a ser construídas algumas salas de aulas. Para este ano, 2022, prevê-se a conclusão de 12 salas de aulas, naquelas aldeias que ficam distantes das localidades onde já tem escolas.

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