De acordo com o documento a que a Economia & Mercado teve acesso, a grande afluência registada nos postos de abastecimento, nos últimos dias, resultada de uma informação que considera ser “falsa”.
Segundo o documento da Sanagol, a suposta informação falsa foi publicada com o “claro propósito de gerar distúrbios ao normal funcionamento da distribuição e a especulação dos seus preços”.
Entretanto, a E&M soube de uma fonte do Ministério das Finanças, que a retirada do subsídio aos combustíveis por parte do Estado pode acontecer a qualquer momento, sendo que as discussões em relação ao assunto estavam terminadas, a favor de tal medida.
“Fala-se numa subida que não vai ser inferior ao dobro do preço praticado actualmente, ou seja, o preço da gasolina poderá saltar dos 160 para 320 ou até 520 kwanzas”, salientou a fonte, afirmando que o assunto não é novo e que “os subsídios aos combustíveis vão cair e os preços poderão estar um pouco acima do que diz, mas não é para agora”.
No seu comunicado, por outro lado, a Sonangol admitiu apenas que nesta altura do ano, províncias como a Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico, apresentam “alguns desafios para o abastecimento normal de combustíveis por conta das quedas pluviométricas que são mais intensas”, refutando, no entanto, uma eventual falta e subida de combustíveis no país.
A empresa informa, no documento, que está em curso a construção, já em fase avançada, de um armazenagem de combustível localizada no município de Saurimo, assim como tem estado em estreito alinhamento com os órgãos de defesa e segurança, no sentido de se eliminar os focos de contrabando ainda existentes.
Salienta, que o contrabando de combustível tem afectado, substancialmente, a disponibilidade de combustíveis, sobretudo nas zonas fronteiriças do norte e leste do país. Por esta razão, apela a população a “denunciar sempre que identificarem indivíduos por trás de informações que apenas visam desestabilizar a calma reinante no mercado com fins inconfessos”.
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola garante, entretanto, o seu “máximo empenho” para assegurar a disponibilidade de combustível em todo país.
O comunicado refere que a disponibilidade de combustível será feita com o aumento da sua capacidade de transportação rodoviária e a exploração dos meios ferroviários.

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