Burkina Faso, Mali e Níger estão apostados em dar corpo à iniciativa de uma nova aliança em África. Esta semana, representantes dos três países estiveram reunidos em Ouagadougou, capital do Burkina Faso, e manifestaram a convicção de saída oficial da CEDEAO “sem demora”.

Os três países viram as relações diplomáticas com organizações africanas e internacionais comprometidas pelo facto de os seus líderes terem ascendido ao poder por conta de golpes de Estado.

Por força deste quadro, Burkina Faso, Mali e Níger cortaram os laços com o Ocidente e estão de saída da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, além de terem deixado o G5 Sahel, um grupo formado para combater os islamistas na referida região.

Não obstante estar cada vez mais evidente o emergir de uma nova confederação no continente, pouco ou nada ‘transpira’ para fora sobre como Burkina Faso, Mali e Níger pretendem organizar esta nova aliança e qual vai ser a sua integração no contexto das nações.

Em Novembro último, os ministros das Finanças do grupo revelaram a pretensão de criação de uma união monetária, numa medida que aponta para o abandono do franco CFA, da África Ocidental.