A cimenteira Nova Cimangol prepara-se para produzir cimento verde, com vista à substituição térmica de combustíveis derivados de resíduos.
Esta aposta tecnológica vai contribuir para tornar mais competitivo o preço final junto do consumidor, bem como aumentar a cadeia de valor da empresa.
A informação foi avancada, recentemente, pela Administração da Nova Cimangola no decurso da Semana da Indústria, evento no qual o ministro da tutela, Rui Miguêns, revelou que nos últimos quatro anos o sector gerou 750 mil postos de trabalho, correspondendo 4,5% da população activa do país.
O “Cimento Verde”, um dos projectos de inovação em curso, que se chama LC3 visa produzir cimento amigo do ambiente. Incorpora uma maior quantidade de argila calcinada, obriga a um menor consumo de energia e de água, contribuindo para a mais longa conservação das pedreiras nacionais.
Com duas fábricas 100% operacionais, no Cacuaco e no Sequele, suportadas por armazéns e centros logístico, a empresa contribui para a dinamização das trocas comerciais intra-africanas.
A empresa vende a produção destas fábricas em Angola e em mercados externos, como por exemplo, o Gana, Camarões, Togo, Gabão, o Benin, Costa do Marfim e o Brasil.
Produz cimento, calcário, cinzas volantes, argamassas e clinker, produtos comercializados a granel, em big bag ou em saco.
A Nova Cimangola emprega actualmente 1170 trabalhadores directos, integrou nos seus quadros mais de cinco centenas de novos profissionais nos dois últimos anos. Do total de trabalhadores, 95% são angolanos, distribuídos por diversas funções, designadamente em postos de decisão.

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