O governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior, apelou, nesta quinta-feira, 20, na província das ‘acácias rubras, aos participantes da VII Conferência E&M sobre Agricultura que ajudem o Executivo a encontrar os melhores caminhos para que o País possa evoluir, de maneira “rápida e sólida”, no sentido da diminuição substancial das importações.
Para Nunes Júnior, esta pretensão de redução significativa da importação deve ter como prioridade os produtos de amplo consumo popular, fazendo com que a agricultura se transforme numa fonte para a diversificação das exportações angolanas.
“Estão aqui nesta conferência pessoas que detêm um grande conhecimento e uma enorme experiência sobre o sector da agricultura no País; especialistas agrícolas, empresários, agricultores, académicos e decisores públicos e privados, (...) pessoas com muita sabedoria e que, por isso, podem reflectir com amplitude e profundidade sobre os desafios e as oportunidades que o sector enfrenta”, apelou.
Na sua intervenção de boas-vindas aos participantes da conferência que decorre sob o tema ‘O papel dos Transportes e Logística no Desenvolvimento do sector Agro-industrial’, o governante afirmou que os desafios da agricultura são vários, entre os quais a necessidade de se encontrar os melhores mecanismos para o crescimento da produção camponesa, de modo a aumentar a produção por cada hectare cultivado.
“Precisamos, também, de aperfeiçoar os mecanismos de comercialização dos produtos agrícolas produzidos pelos nossos camponeses. Um bom sistema de comercialização dos produtos agrícolas é uma condição fundamental para o aumento da produção agrícola, principalmente da produção agrícola familiar”, disse o governador.
Para o ‘Número 1’ da governação em Benguela, é preciso que os camponeses tenham a confiança que o que produzem vai ser comprado em “tempo oportuno” e vai contribuir para a melhoria dos seus rendimentos.
“Quando falamos de sistemas de comercialização, estamos, certamente, a fazer referência a aspectos como infra-estruturas de transporte e logística”, explicou Nunes Júnior, para quem as infra-estruturas ferroviárias e portuárias do Corredor do Lobito devem ser vistas como um factor impulsionador para o desenvolvimento da agricultura e de outros sectores.

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