Acreditamos que muitos gestores, participantes e até consumidores, já reflectiram de forma consciente sobre as grandes feiras e eventos de negócios que são realizadas em quase todos os países e continentes. Será que vale mesmo a pena participar? São iniciativas que exigem dedicação e uma boa dose de planeamento estratégico. Os custos envolvidos podem ser elevados. Tudo isto é verdade, tudo isto faz parte do dia-a-dia de quem precisa de tomar decisões. Nós não temos dúvidas: levar as empresas e a bandeira de Angola aos principais fóruns empresariais do mundo é fundamental para desenvolver e diversificar a economia angolana.
Apesar de toda uma panóplia de serviços modernos, que deram origem a novos sistemas de gestão à distância, o contacto presencial continua a ser importante para o sucesso das empresas e das suas estratégias de actuação. Esta realidade, que está no coração das feiras de negócios, permite conhecer com detalhe os novos produtos e as novas tendências de mercado, ao mesmo tempo que é a oportunidade ideal para contactar velhos, novos parceiros e imaginar novas possibilidades.
Hoje a indústria alimentar está cada vez mais orientada para o desenvolvimento de soluções inteligentes e sustentáveis, baseadas em dados ou definidas por dados, que possam ser adaptadas de forma ágil a cada necessidade específica. A evolução dos processos industriais visa garantir a interacção perfeita de todos os elementos que compõem uma linha de produção, agora geridos de forma inteligente, com o objectivo de reduzir custos operacionais e optimizar os recursos disponíveis.
Recentemente, a Krones participou em dois importantes eventos, que fazem parte do calendário do sector: falamos da trigésima edição da Gulfood - Gulf Food Manufacturing, no Dubai, que decorreu entre 4 e 6 de Novembro; e da Drinktec, realizada em Munique (Alemanha), que, em 2025, juntou naquela cidade 1117 expositores, de 68 países, entre os dias 15 e 19 de Setembro.
Um dos destaques da presença da Krones em Munique foi a linha de produção totalmente automatizada e conectada digitalmente. O que há dois ou três anos atrás parecia apenas um sonho, agora é realidade. As linhas de enchimento do futuro elevam a eficiência, a flexibilidade e a economia de recursos a um novo patamar.
No Dubai, 5500 empresas, de 129 países, deram força a uma das maiores feiras de produtos alimentares do mundo e ao maior evento de processamento e embalagem de alimentos e bebidas do Médio Oriente, África e Ásia. A Gulfood é conhecida internacionalmente por revelar ao mercado as últimas tendências da indústria alimentar.
Na última edição, foi novamente sublinhada a relevância dos avanços digitais, que se preparam para redesenhar o futuro do sector e da indústria, com impacto directo nas cadeias de valor globais, regionais e locais.
Marcar presença efectiva nos grandes eventos internacionais significa contactar directamente com novas realidades, mas também com os seus agentes, como fabricantes, investidores e parceiros tecnológicos. Outra vantagem está associada a uma melhor compreensão das normas internacionais e dos melhores padrões de eficiência, que muitas vezes servem de inspiração para a mudança e elevação da qualidade nos mercados onde actuamos.
Frequentar com propósito eventos como a Gulfood ou Drinktec significa, numa visão mais abrangente, dar passos concretos para modernizar a indústria alimentar nacional, reduzir importações e estimular a produção local.
Numa perspectiva continental, os empresários africanos também devem reforçar as estratégias de envolvimento contínuo nos principais fóruns globais. É no terreno que as empresas solidificam a sua actuação, certamente, e dão corpo à presença de vozes africanas que merecem estar nos palcos globais - por uma questão de representatividade, mas sobretudo por mérito próprio. Assumir um papel de liderança no sector alimentar é o destino de África.
O investimento estratégico nos maiores fóruns do sector alimentar é fundamental para a Krones afirmar a sua presença global, reforçar o compromisso com as mais de 100 subsidiárias e unidades fabris que possui em todo o mundo e aprofundar a ligação com o mercado africano, especialmente com Angola, que se prepara para conquistar um lugar de relevo na indústria alimentar regional.
Mais do que uma simples acção de networking e troca de cartões de visita, marcar presença nos principais eventos globais é uma afirmação do potencial da indústria alimentar em geral, da economia angolana e uma oportunidade única para aproximar a realidade local às novas tendências e melhores práticas internacionais.

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