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“O número de pessoas que ouve música africana cresce a todo o momento” - Yuri Simão, da Nova Energia

Victória Maviluka
25/5/2024
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Cedida pela fonte

Mentor do ‘Show do Mês’ diz que a música africana “vai crescendo e conquistando” alguns outros espaços, mas, principalmente, as músicas que tiveram “grande sucesso” nos anos 90 e 2000.

“O número de pessoas que hoje ouve música africana de vários estilos e de vários países cresce a todo o momento”. A afirmação é de Yuri Simão, director da Nova Energia, uma das principais produtoras de eventos musicais do País.

Ao falar à revista Economia & Mercado a propósito do Dia de África, que se celebra a 25 de Maio, o agente de eventos musicais referiu que, de um tempo a esta parte, a música africana tem estado a crescer, contando actualmente com um “público forte de consumo”.

“Penso que os espectáculos de músicos africanos deixaram de ser só para uma comunidade. O número de pessoas que hoje ouve música africana de vários estilos e de vários países cresce a todo o momento”, considerou.

Em relação à Nova Energia, Yuri Simão sublinhou que, a nível dos espectáculos ‘Show do Mês’, organizados mensalmente pela produtora de direito angolano, houve o registo de duas experiências com música africana ao vivo, como, de resto, é marca da empresa de espectáculos musicais.

Recorda que um desses espectáculos foi realizado em plena pandemia da Covid-19, com o tema ‘Mamã África’, e, depois, uma segunda versão do evento realizada com a abertura das salas de espectáculos.

“Mas já tivemos, no nosso palco, vários músicos africanos: tivemos Lokua Kanza, Justino Delgado, Juka, Grace Évora, não só aqueles que tocam música que são dançáveis para nós, mas, também, outros estilos de música”, ressaltou.

O mentor do ‘Show do Mês’ reforçou que a música de origem africana “vai crescendo e conquistando” alguns outros espaços, mas, principalmente, as músicas africanas que tiveram “grande sucesso” nos anos 90 e 2000 e que continuam “muito marcantes”.

“Claro que perdemos grandes nomes, como o Mory Kanté, Manu Dibango, que partiram desta para outra dimensão. Mas continuamos a ter a inserção grande de Bonga, Samangwana nos grandes palcos africanos e com expressão na musicalidade africana, quer aqui em África como na Europa”, finalizou o director da Nova Energia.