A poucas horas do dia do voto, ainda muitas dúvidas pairam no seio dos eleitores angolanos, quando reflectem sobre os programas apresentados pelos concorrentes. A E&M reuniu as principais propostas do MPLA e da UNITA para o sector da economia, pelo que concluiu, os programas são genéricos e tendem a convergir. Muitos deles não justificam quais os mecanismos/meios para se atingir os objectivos apresentados.
No seu manifesto eleitoral, o MPLA, no âmbito da Gestão Macroeconómica, propõe-se a reduzir para até 60% o rácio da dívida pública em percentagem do PIB; assegurar um crescimento real médio anual de, pelo menos, 3,5% para o PIB global, e 4,6% para o PIB não petrolífero; aumentar as receitas fiscais não petrolíferas, por via do alargamento da base tributária, e atingir uma taxa de contribuição do sector não petrolífero no PIB de pelo menos 80% em linha com a diversificação da economia.
A UNITA promete diligenciar a gestão orçamental com um orçamento aberto e de verdade, cujas receitas e despesas possam reduzir o défice do financiamento. Restruturar o sistema financeiro e incentivar a produção de commodities minerais extra-petróleo para a sua exportação. Investir na criação de condições estruturais para uma economia mais competitiva, ao nível das qualificações, da modernização tecnológica, das infraestruturas, da logística e dos transportes.

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