De acordo com o balanço preliminar da Missão de Observação Eleitoral da CPLP, apresentados ontem, quinta-feira, 25, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, embora o processo tivesse iniciado com algum atraso, em certas assembleias, fruto de atrapalhações por parte dos membros, a situação foi recuperada e o processo decorreu com normalidade.
A informação foi avançada pelo chefe da Missão de Observação da ROJAE, José Carlos Barros, que felicitou o povo angolano pela forma pacífica e ordeira como efectuou a votação, sublinhando que respeitaram os padrões universais e a lei angolana.
Segundo o Jornal de Angola, citando José Carlos Barros, foram observadas cerca de 80 mesas de voto, onde estavam inscritos 34.206 eleitores. Em termos de organização, o representante da Missão de Observação da ROJAE disse que o trabalho realizado pelas seis equipas decorreu de acordo com os requisitos internacionais e em conformidade com os preceitos legais vigentes no país.
Sobre o processo de recenseamento, garantiu não ter detectado nenhum caso de voto duplo ou de votação fraudulenta, em função do recenseamento eleitoral, durante o trabalho realizado pela Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (ROJAE-CPLP).
José Carlos Barros disse, ainda, que a introdução de medidas que permitam o conhecimento da situação de cada cidadão, face ao recenseamento e ao acesso dos delegados à informação sobre quem vota em cada secção, favoreceriam a transparência do processo e evitariam as querelas muitas vezes acusadas.
Já sobre a votação, reiterou que foram respeitados os procedimentos legais na abertura da votação e, em geral, durante o acto. "É de notar a presença, generalizada, de delegados de quase todas as candidaturas, durante todo o processo e a ausência, quase total, de reclamações formais”, frisou o chefe da Missão de Observação da ROJAE.
A missão foi composta por 16 observadores, que trabalharam no país desde o dia de 16 até ao dia 25 deste mês. Neste processo, a Missão de Observação Eleitoral (MOE) constitui-se em seis equipas, para acompanhar o dia da votação, abertura e o encerramento das assembleias de voto, bem como a contagem nas mesas instaladas nas províncias de Luanda, Bengo, Cuanza-Norte e Cuanza-Sul.

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