O anúncio da saída dos Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e os cortes das contribuições de outros países criaram um défice de 500 milhões de dólares na agência, anunciou hoje o director-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O défice, equivalente a 432 milhões de euros, obrigou a eliminar 1.282 postos de trabalho, acrescentou Tedros Adhanom Ghebreyesus numa reunião com delegados dos Estados-membros para explicar a crise que a organização enfrenta.
“Este ano foi um dos mais difíceis da história da OMS”, salientou o director-geral.
A OMS tenta, há vários anos, reduzir a dependência de contribuições voluntárias de um pequeno grupo de doadores e que actualmente representam quase 90% das receitas totais, acrescentou.
Os Estados Unidos também reduziram, este ano, o financiamento às organizações para ajuda humanitária ao cortar o investimento na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), alegando fraude e mau uso de recursos.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, referiu que mais de 80% dos programas da USAID foram cancelados.

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