“A produção agrícola tem vindo a crescer ano após ano e traz consigo a necessidade premente do nascer da agroindústria para a transformação dos produtos do campo, seu processamento, embalagem e criação de centros logísticos de distribuição às grandes superfícies, à rede hoteleira e outros”, sublinhou.
Na perspectiva do Presidente da República, o país precisa de mais moageiras para transformar os cereais que serão produzidos no âmbito do PANAGRÃO; de matadouros para o abate do gado cuja oferta vai crescer com o programa de fomento da pecuária; de indústria de cortumes para o aproveitamento das peles, que hoje são desperdiçadas mas que podem abrir a oportunidade do surgimento da indústria do calçado e de uma vasta gama de artigos feitos à base do couro e das peles.
“O país precisa de estaleiros para a construção das embarcações de pesca de todos os tamanhos, precisamos de indústrias das artes de pesca para que as redes, os anzóis, já não sejam importados se queremos ver o peixe e outros produtos do mar chegarem a preços módicos à mesa do consumidor”, apelou.

Ainda na visão do PR, o país precisa igualmente de atrair as multinacionais da indústria farmacêutica a implantar fábricas em Angola para produzir os medicamentos e as vacinas que “consumimos e exportar o excedente”.
“Para acompanhar e complementar os grandes investimentos que vêm sendo feitos em infra-estruturas e no capital humano do sector da saúde, precisamos de atrair as multinacionais da indústria farmacêutica a implantar fábricas em Angola”, referiu.
Pelas oportunidades de emprego que dá, de axcordo com o Presidente, interessa também atrair para Angola a indústria de montagem de automóveis ligeiros e pesados, de tractores e alfaias agrícolas.
“Com a perspectiva que temos da retomada da exploração do minério de ferro e sua transformação em aço, são bem-vindos todos aqueles investidores privados que queiram apostar na indústria naval com estaleiros para a construção e reparação de embarcações para a indústria petrolífera, pesqueira, para a marinha mercante, para a marinha de guerra ou ainda para fins de recreio”, defendeu.

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