De acordo com o Jornal de Angola, que cita o jornal espanhol “El País” a directora-geral do FMI, Christine Lagarde, disse em Outubro que “se as actuais disputas comerciais evoluírem para uma escalada, poderia causar um choque económico num número maior de economias emergentes e em desenvolvimento”. Entretanto, afirma, que enquanto se espera para ver como se desdobram os acontecimentos, as economias emergentes que registarão o maior aumento do PIB em 2019 são, conforme esta previsão, o Iémen e a Líbia, que crescerão mais de dez por cento.
Para o primeiro caso, as estimativas da instituição internacional colidem com a realidade de um dos países mais pobres do mundo árabe, também imerso numa crise humanitária que afecta 19 milhões de pessoas. A Líbia, por sua vez, atravessa uma instabilidade desde há sete anos, depois da morte de Muammar Kaddafi.
Com efeito, entre as grandes economias emergentes - os BRICS - a Índia continuará em expansão pelo terceiro ano consecutivo: o PIB cresce 7,4%, enquanto o Brasil vê a economia avançar 2,37%. A expansão da economia da África do Sul duplica e a da Rússia aumenta ligeiramente.
Se em 2017 e 2018 as economias avançadas impulsionaram o crescimento mundial, passando de uma expansão de 2,34% para 2,36, experimentam uma desaceleração este ano, caindo para 2,13% devido ao comportamento dos Estados Unidos e da Zona Euro.
Com a preocupação com a desaceleração económica em alta, o espanhol Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) Research alerta para o aumento das dúvidas sobre o crescimento mundial nos próximos trimestres.

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