A disponibilidade de alimentos é uma das principais dimensões da segurança alimentar, afirmou Carlos Borges, partner da KPMG, na terceira edição do ‘Angola Economic Outlook’, evento organizado pela Revista Economia & Mercado em parceria com o Ministério do Planeamento.
Para o partner da KPMG, a disponibilidade de alimentos depende da produção local, do mercado alimentar e das infra-estruturas de transporte.
O acesso a alimentos, relacionado com o poder aquisitivo do indivíduo ou da família, disse, representa a segunda dimensão da segurança alimentar.
No conjunto de dimensões (cinco no total) está o uso adequado de alimentos. “Refere-se à obtenção de nutrição adequada derivada dos alimentos, que depende também de boas práticas de cozinhar e comer”. Esta dimensão, avançou, inclui igualmente a higiene adequada.
A estabilidade no acesso aos alimentos também consta dos pressupostos apresentados, pois deve existir em todos os momentos. “Riscos, como perda de emprego, pobreza extrema, conflito ou falta de serviços sociais podem causar insegurança alimentar”.
Qualidade e segurança dos alimentos, na perspectiva de Carlos Borges, apresentados hoje (21.05), encerram o conjunto de dimensões.
“Os alimentos devem ser seguros para consumo e livres de toxinas ou contaminações bacterianas, sendo cada vez mais um factor determinante em termos de prevenção de saúde.”, disse o partner da KPMG na abertura do segundo painel da conferência, cujo discurso de abertura coube ao ministro de Estado para Coordenação Económica, José de Lima Massano.
Segurança alimentar é vista como “um estado dinâmico, em que todas as pessoas, em qualquer momento, têm acesso físico, social e económico a alimentos suficientes, seguros e nutricionalmente adequados, que permitam satisfazer as suas necessidades nutricionais e as preferências alimentares para uma vida activa e saudável”.

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