Quanto aos principais produtos explorados no mar de Angola, o especialista apontou os Crustáceos (sem camarão e caranguejo), com cerca de 60 milhões de Euros, e os peixes diversos, cerca de 8 milhões de Euros. Sendo Espanha, RDC, Japão e China as principais “potencias” no sector.

Os desafios do sector são vários, mas o destaque é, segundo Victor Chilamba aquele que é imposto pela cultura de pesca ilegal e sem o mínimo de condições.

O Director Nacional começou a sua abordagem com uma explicação sobre as principais espécies marinhas comerciais em Angola, na qual destacou os pequenos pelágios(onde se enquadram as espécies Carapau e Cavala por exemplo), e os crustáceos que segundo Chilamba, estão em maior representação em determinados pontos do território nacional.

Victor Chilamba fez ainda uma caracterização da frota que comummente se usa para a actividade pesqueira, sendo, que segundo o especialista, a pesca comercial é subdividida em três subsectores, a artesanal, a semi-industrial e a industrial. Por outra, a não comercial, ou seja, sem fim lucrativo, é igualmente subdividida em três, nomeadamente pesca de investigação cientifica, pesca artesanal de subsistência e a pesca de recreação desportiva.

Sobre as infraestruturas de apoio a pesca, Victor Chilamba deu destaque para os portos comerciais e chamou atenção para necessidade de evolução dos portos pesqueiros, bem como das lotas de pesca.

O Director Nacional falou também sobre as entidades que na sua visão fazem acontecer o sector, estes, pescadores, Executivo, armadores, comerciais e praticantes de pesca desportiva, sector da hotelaria, bem como cientistas e consultores, têm todos responsabilidade no que a gestão das pescas diz respeito.