O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos da América (EUA) cresceu 3,3% superando as projecções de 2,0 estipulada pela LSEG para o último trimestre de 2023, conforme noticiado ontem, quinta-feira, 25 de Janeiro do ano em curso, pela imprensa internacional.

Segundo a imprensa, que citam dados do Departamento do Comércio, este crescimento que poderá influenciar as intenções de votos contra o candidato republicano Donald Trump.

Em ambiente de campanha eleitoral, os resultados relativos à subida do PIB dos EUA no último trimestre surpreenderam pela positiva as agência de notação financeira que previam um crescimento aquém dos 3%, abrindo, em contrapartida, “boas perspectivas” para o actual Presidente, Biden, no que as intenções de votos diz respeito.

A pedido da Reuters, a Ipsos leva acabo uma sondagem que dá, por exemplo, vantagem de seis pontos percentuais ao candidato Donald Trump sobre Joe Biden, quando, há cerca de mês e meio, era de apenas dois pontos.

Segundo o Observador, os resultados do inquérito que abrangeu 1250 pessoas, atribui 40% das intenções de votos a Donald Trump, contra 34% de Joe Biden. “Cerca de um quarto do eleitorado não sabe em que quem vai votar ou ainda não decidiu se vai às urnas no dia 5 de novembro”, lê-se na notícia do Jornal português.

O jornal salienta também que a vantagem de seis pontos de Trump “supera a margem de erro da sondagem, que é de 3%, e mantém-se quando à corrida à Casa Branca é adicionado um terceiro candidato: Robert F. Kennedy Jr.”, que recolhe para si 8% dos votos, retirando 4% a cada um dos favoritos (Trump aparece com 36% das intenções de voto e Biden com 30%).

Crescimento consecutivo

De acordo com a imprensa internacional, o PIB americano observou um crescimento de 2,0% no primeiro trimestre e de 2,1% no segundo e de 4,9% no terceiro.

As notícias dão conta que o PIB em dólares aumentou 4,8%, ou USD 328,7 bilões, para um nível de USD 27,94 trilões no terceiro trimestre, o PIB havia crescido 8,3%, o equivalente USD 547,1 bilões.

O índice de preços do consumo (PCE) terá subido 3,7% no ano passado, segundo as estimativas, em comparação com um aumento de 6,5% do ano passado. “Excluindo os preços dos alimentos e da energia, o núcleo do PCE aumentou 4,1%, em comparação com um aumento de 5,2%”, escrevem.

As notícias referem, também, que a renda pessoal dos cidadãos norte-americanos aumentou USD 28,6 bilões, de USD 196,2 bilhões no terceiro trimestre para USD 224,8 bilões no quarto trimestre, o que significa que houve melhoria na tabela salarial, nas receitas de rendimentos pessoais sobre activos e nas rendas dos proprietários.

Igualmente, o rendimento pessoal disponível real aumentou 2,5%, ante 0,3%, no mesmo sentido comparativo. A poupança pessoal foi de USD 818,9 bilões no quarto trimestre, em comparação com USD 851,2 bilões no terceiro trimestre.

Já a taxa de poupança pessoal ou a poupança pessoal, como percentagem do rendimento pessoal disponível, terá sido de 4,0%, ante 4,2% no 3º trimestre.