De acordo com a imprensa, o agente de raça branca recusou assistência médica à vítima durante vários minutos, apesar deste estar desarmado e tinha apenas um telemóvel em mãos.
Segundo o Jornal de Angola, o homicídio de Andre Hill, de 47 anos, ficou registado na câmara instalada na farda do agente Adam Coy.
O polícia de Columbus, escreve o único diário nacional, foi despedido poucas horas depois de uma sessão em tribunal para determinar exactamente se Coy manteria ou não o emprego, explicitou o director de Segurança Pública daquela cidade, através de uma declaração, citada pela agência de notícias Associated Press (AP).
"As acções de Adam Coy não correspondem ao juramento de um agente da Polícia de Columbus, ou aos padrões que nós e a comunidade exigimos aos nossos agentes", acrescenta-se na nota.
A morte de Andre Hill "é uma tragédia" para a comunidade de Columbus.
O ex-agente vai ser alvo ainda de uma investigação. O despedimento era o cenário mais provável depois de uma declaração em vídeo do chefe da Polícia daquela cidade, Thomas Quinlan, na véspera de Natal, na qual dizia ter provas suficientes para considerar que tinha de o demitir.
"Isto é que é prestação de contas", disse, na altura, Quinlan, acrescentando que existiam "provas sólidas" e que o ex-agente teria de responder judicialmente pelo crime que cometeu.
Adam Coy e outro agente responderam a um pedido de emergência de um cidadão, na última terça-feira, em relação a um automóvel que estava estacionado na entrada da sua casa.
Este é o mais recente caso na recta final de um ano marcado pela grande contestação popular em torno da Justiça racial nos Estados Unidos que alastrou a todo o mundo depois do homicídio do cidadão afro-americano George Floyd em Minneapolis, no Minnesota.
Floyd foi asfixiado por um dos agentes que o deteve e esteve durante vários minutos a pedir ajuda sem que o pedido fosse atendido pelo agente que o matou ou pelos restantes polícias que o viram morrer, imobilizado.

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