A jornalista do 9News da Austrália, Lauren Tomasi, foi atingida na perna esquerda por uma bala de borracha, disparada por um dos agentes da polícia, em Los Angeles, Califórnia, enquanto fazia uma transmissão em directo, no domingo (08.06), segundo informações da media internacional.
O caso da jornalista australiana é só mais um dos vários considerados graves, perpetrados contra profissionais da comunicação social, que reportavam (ao vivo) a manifestação em protesto à expulsão de estrangeiros ilegais, ordenada pelo presidente Donald Trump.
Em resposta, Donald Trump enviou 2 mil efectivos da Guarda Nacional à Califórnia contra a vontade do governador do Estado, Gavin Newsom e da prefeita de Los Angeles, Karen Bass.
“Estamos profundamente preocupados com os relatos de polícias a disparar munições não letais contra jornalistas que cobriam protestos em Los Angeles”, afirmou Katherine Jacobsen, coordenadora do Programa de EUA, Canadá e Caribe do CPJ (Committee to Protect Journalists).
Para Katherine Jacobsen, jamais deve ser tolerada qualquer tentativa de desencorajar ou silenciar a cobertura da media, intimidando ou ferindo jornalistas. “Cabe às autoridades respeitar o papel da media de documentar questões de interesse público.”
Os agentes atingiram Ryanne Mena, repórter de crimes do LA Daily News, e o repórter freelancer Sean Beckner-Carmitchel com bolas de pimenta e gás lacrimogéneo na sexta e sábado enquanto reportavam os protestos.
Nick Stern, um fotojornalista freelancer britânico baseado em Los Angeles, passou por cirurgia de emergência após uma bala de plástico de três polegadas atingir a perna no domingo. Contou à BBC que estava a usar uma credencial de imprensa pendurada no pescoço e carregava a câmera quando foi atingido.
Adam Rose, secretário do Los Angeles Press Club, documentou mais de 20 incidentes de obstrução e ataques contra membros da imprensa desde o começo dos protestos em 6 de Junho. O CPJ não verificou de forma independente todas as ocorrências listadas.
Os e-mails do CPJ enviados ao Departamento de Polícia de Los Angeles, ao Departamento do Xerife de Los Angeles e à Guarda Nacional da Califórnia não receberam resposta imediata.

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