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Polícia Nacional mobiliza 80 mil efectivos para “garantir o processo eleitoral”

Redacção_E&M
23/8/2022
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Foto:

A Polícia realizou uma parada de demonstração dos efectivos e meios de combate na Unidade de Reacção e Patrulhamento, em Luanda.

A Polícia Nacional mobilizou oitenta mil efectivos para assegurar a tranquilidade durante o processo eleitoral, informou a corporação na sua página do Facebook, onde se constata uma clara demonstração dos meios humanos e militares disponíveis, numa parada dirigida pelo Comandante-geral da Polícia Nacional de Angola, Comissário-geral Arnaldo Manuel Carlos.

Na ocasião, o responsável expressou o seu reconhecimento aos efectivos das diversas especialidades da PNA e dos órgãos que compõem o Ministério do Interior (MININT), “pela capacidade, tenacidade e patriotismo demonstrado, no cumprimento das missões de manutenção da ordem pública, no território nacional”.

A parada teve lugar na Unidade de Reacção e Patrulhamento, em Luanda, durante a formatura de lançamento das forças para o asseguramento das eleições gerais, marcadas para amanhã, 24 Agosto de 2022.

Comissário-geral, Arnaldo Manuel Carlos

Arnaldo Manuel Carlos afirmou que está satisfeito “com a prontidão combativa dos bravos operacionais”, numa altura em que a Polícia Nacional recebe críticas de excesso de zelo e favorecimento partidário em actos de massa que ocorreram no país.

Recentemente, a Polícia angolana impediu a realização de uma marcha em Luanda contra irregularidades no processo eleitoral e pela impugnação das eleições. Várias pessoas foram detidas, incluindo um jornalista que cobria o protesto. Além de manifestantes, o jornalista Coque Mukuta, que se encontrava a filmar o acto, foi detido. Em declarações à Lusa, afirmou que a detenção ocorreu mesmo depois de se ter identificado com a carteira profissional e os seus passes de serviço.

Entretanto, de acordo com fontes contactadas pela Economia & Mercado, a mobilização policial também resulta de “um certo ambiente de insegurança” que pode ser gerado pelo movimento “Vou, Sentou”, que visa vigiar as eleições, em oposição à mensagem do Governo e da CNE que apelam os cidadão a “bazarem” festejar em casa depois do voto.