Segundo a Direcção de Investigações Criminais (DCI) do Quénia, citada pela media local, o incidente ocorreu na noite do dia 1º de Fevereiro de 2024, quando um camião carregado com botijas de gás explodiu naquela zona de Nairobi, habitada por mais de um milhão de quenianos.
Derrick Kimathi, sob custódia da DCI, está a ser considerado principal suspeita do crime por ser o proprietário do depósito onde ocorreu a explosão. Também foram arrolados ao processo "Embakasi", três funcionários da Agência Nacional de Gestão Ambiental (NEMA).
Os funcionários da NEMA foram indiciados por terem concedido uma licença indevida para instalação de enchimento e armazenamento de gás de petróleo liquefeito (GPL) “numa área densamente povoada”.
“Cinco suspeitos ainda estão foragidos e são procurados para responder pelos crimes que causaram sofrimento físico e emocional incalculável a outros quenianos”, extracto do comunicado da DCI, acompanhado de fotografias dos respectivos suspeitos.
Face ao incidente de Embakasi, noticiou a media queniana, o governador de Nairobi, Sakaia Johnson, ordenou o encerramento de todos os negócios de gás instalados nas áreas residenciais da cidade.
O presidente queniano, William Ruto, sem mencionar a NEMA, afirmou que as licenças foram emitidas indevidamente para instalações de gás nas áreas residenciais “devido à incompetência e à corrupção”. Sugeriu a demissão e a posterior responsabilização criminal dos responsáveis.
O incêndio, causado por explosão de gás, deixou rasto de destruição em Embakasi, área residencial e industrial, perto do aeroporto internacional do Quénia. As chamas, informaram a media local, destruíram veículos, estabelecimentos comerciais e residências.

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