O auditor independente KPMG, instituição que avaliou as demonstrações financeiras do Porto de Luanda, deu um parecer favorável em ralação a actividade do ano passado, entretanto, recomenda que a empresa esforça-se no processo de recuperação de "valores", preferencialmente coordenado com as entidades de tutela.
No documento, refere o Jornal de Angola, destaca-se que no decurso da análise verificou-se que o Porto de Luanda não efectuou a entrega de dividendos ao Estado, nos termos da Lei de Bases para o Sector Empresarial Público, referentes aos exercícios anteriores em que houve resultado líquido positivo.
Por conta de tal situação, o auditor independente KPMG “recomendamos que o proceda a distribuição dos respectivos dividendos ao accionista Estado".
Segundo dados publicados recentemente, escreve o Jornal de Angola, a unidade portuária registou, durante o exercício económico 2019, um resultado líquido de 15,7 mil milhões de kwanzas. Em relação ao movimento de navios, durante o ano 2020, escalaram o Porto de Luanda 501 navios de longo curso, menos três em relação ao ano de 2019, representando um decréscimo de um por cento.
Foram movimentadas 5,4 milhões de toneladas de carga contentorizada, segundo o diário, uma diminuição de 614.191, o que representa um decréscimo de 10 por cento em relação a 2019. A carga não contentorizada (carga geral fraccionada) atingiu a cifra de 830.403 toneladas, tendo aumentado 327.222, um crescimento de 65 por cento.
No início do ano, depois de ganhar o concurso Público Internacional, a multinacional DP World passou a gerir o Terminal Multiuso do Porto de Luanda, infra-estrutura que se dedica a operação simultânea de carga geral e contentores, e que possui um cais de 610 metros, uma profundidade de 12,5 metros e conta com uma área de 181.070 metros quadrados com capacidade para movimentar 2.6 milhões de toneladas por ano.

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